5 PERGUNTAS: Dione D`Agostini, a campeã da Up Hill Marathon 2018

A 6ª edição da Mizuno Uphill Marathon 2018, realizada no último sábado (01/09), na Serra do Rio do Rastro (SC), teve como vencedora nos

Crédito: Carlos Arraiz

42km feminino a atleta Dione D’Agostini Chillemi (361°), que fechou a prova com o tempo de 3h39m46s. A disputa foi acirrada com Letícia Saltori e Conceição Piauí, que se revezaram na liderança durante o percurso. Mas Dione conseguiu abrir vantagem e chegou quase sete minutos à frente da segunda colocada.

No ano passado, Dione já havia conquistado o segundo lugar, então, nesta edição veio para buscar o ponto mais alto do pódio. “Vencer esta maratona considerada a mais dura do Brasil é a realização de um desejo que levou 2 anos de preparação com muitos treinos duros e foco”, conta a atleta.

A atleta de 48 anos é natural de Matelândia, no Paraná, mas há 13 anos mora em Curitiba, onde também dirige a assessoria Dione Performance. Corre há 24 anos.

Confira a entrevista:

1. Você foi vice no ano passado e este ano desafiou novamente a serra e venceu! O que que representa esta vitória?

Dione D’Agostini Chillemi – Ano passado eu não conhecia a Serra, então respeitei o que me disseram – que era uma prova dura – e acabei fazendo em um ritmo muito fraco a primeira parte antes da Serra. Fui a mais rápida da Serra me tornando Lenda da Serra acima e com quebra de recorde. Mas eu disse ao meu esposo: ano que vem volto pra vencer.

Então vencer está maratona considerada a mais dura do Brasil é a realização de um desejo que levou 2 anos de preparação com muitos treinos duros e foco.

2. Qual foi a sua estratégia na prova?

Dione – Eu me preparei pra vencer os 42km e bater o meu próprio recorde na Serra. No dia da prova, apesar do clima não ser favorável fiz o que me propus. O meu objetivo era ficar sempre próximo das líderes, então sai em um ritmo bom mas sem me desgastar. Nas subidas eu  ficava perto das meninas, pois subo fácil, e nas descidas eu não forçava pra não me desgastar e mantive está estrategia até chegar o ponto de corte. Eu estava em segundo, mas a 50 metros da primeira colocada. A partir dali eu disse para mim mesma: agora é a minha vez! Ultrapassei e fui focada. Não deu recorde mas cheguei sobrando quase 7 minutos na frente.

3. Qual foi o momento mais difícil da prova para você?

Foto: Cristiano-Andujar (Divulgação)

Dione – O momento mais difícil foi só nos 25km do desafio Samurai não consegui me alimentar direito e tive começo de hipotermia e hipoglicemia sentindo fraqueza. Tive que parar até conseguir com um outro atleta algumas castanhas e poder voltar a correr, mas infelizmente era tarde pra ganhar.

4. Como foi a sua preparação para a prova?

Dione – A minha preparação consistiu em fazer muitos longos pois iria enfrentar pela primeira vez 67km,  intervalados em rampa alguns de 1km e  várias vezes a subida da Graciosa aqui no Paraná, com a ajuda do meu esposo de apoio e de alguns alunos chegamos a fazer no mesmo dia 2 vezes os 15km só de subida da Graciosa. Isso foi essencial pra atingir os objetivos.

5. Quais os próximos desafios? ano que vem volta para defender o título na Up Hill Marathon?

Dione – Este ano corro a Maratona de Foz de Iguaçu, a Meia Maratona de Pomerode e a Maratona de Curitiba. E, claro, que em 2019 volto para enfrentar a Serra e quero vencer o desafio Samurai também!!!

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