Debutando na Corrida-Balada

POR ANDREA FUNK – Apesar de não ser muito adepta nem de provas curtas (fazia muito tempo que não corria 5km), nem das noturnas (prefiro correr vendo o sol nascer, mas isso é gosto pessoal), decidi que gostaria de viver esta experiência de correr à noite. Nada melhor para isso do que a principal prova noturna de São Paulo, a famosa corrida-balada Night Run, que está completando 10 anos.

A entrega dos kits foi tranqüila – pelo menos no dia que fui, na sexta-feira logo após o almoço, não peguei filas. A entrega em duas partes – primeiro numero e chip numa área e depois kit (camiseta e bolsa) na Centauro, ao meu ver, ajudou nisso. E gostei do kit: uma bolsa legal, diferente, camiseta manga longa (que foi ótima para correr pois estava bem friozinho e ventando muito) e o led – deu um visual legal no percurso e na arena.

Fiquei realmente impressionada com a organização da prova: uma arena bem espaçosa, sinalizada e organizada, com cenografia espetacular, com luzes e led, que contagiavam quem ia chegando e já queria fazer foto (e as fotos se transformam em buzz nas mídias sociais) logística pré e pós prova, sem tumulto, apesar dos quase 15 mil corredores. A hidratação da prova também foi muito boa, tanto no percurso, como no pós. Achei que tudo fluiu muito bem.

O único senão, que na verdade não é responsabilidade da organização da prova é o custo bem salgado do estacionamento no Anhembi, de R$ 40,00, o que fez com que muita gente (eu, inclusive) preferisse deixar o carro na rua mesmo, pagando R$ 10,00, ou em outros estacionamento próximos. Mas foi tudo muito tranqüilo.

Adam Tavares Fotografia

Adam Tavares Fotografia

A largada em dois horário para os 5km e 10km também foi bem positiva. O percurso é tranqüilo, quase todo plano, mas se não sair no pelotão mais à frente fica difícil dar ritmo na corrida logo no começo devido ao grande número de participantes. Como estou voltando de uma lesão que me deixou “de molho” por 3 meses, acabou sendo bom para começar com calma. No caso dos 10km o percurso é repetido – mais chato para o corredor, mas uma forma da organização ter menos problemas no fechamento do trânsito e de concentrar os participantes, aproveitando a proximidade da arena já com som e luzes.

A dispersão na saída também acaba sendo beneficiada por esta largada em dois turnos – peguei meu carro e fui embora tranquilamente. Claro que milhares ficaram depois de correr, naquela super vibe da noite. Achei legal o clima, que acaba segurando um pouco mais o corredor depois da prova e amplia o seu momento. Quem sabe até no ano que vem resolvo novamente cair na noite….

ANDREA FUNK é jornalista e empresária – sócia-diretora da Communica Brasil (www.communicabrasil.com.br). Corre há 10 anos.

Instagram: andreafunk10

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