Meia Maratona de Campinas: volto fácil!

POR DEMÉTRIUS CARVALHO – Não sou e nunca serei daqueles corredores preocupados com o kit da prova. Para mim, se houver número de peito e chip, está ótimo. Daí para frente, tudo é bônus. Incluindo a camisa, que não troco por uma boa infraestrutura de prova. Mas é inegável que o kit da Meia de Campinas impressiona e não é de hoje. Uma bonita camisa e de excelente qualidade para a prática da corrida, assim como uma série de barras de cereal, Gatorade, leite em pó enriquecido com colágeno e antioxidantes, bananinha, paçoquinha e até sabonete acondicionadas em uma sacola com qualidade acima da média também. Do ponto de vista custo/benefício, a prova já “estava paga”, mas o que realmente me interessa para avaliar e indicar uma prova viria a seguir…

Cheguei um pouco antes de 6h na Av. Francisco Glicério no centro de Campinas. Local da largada da 8ª edição da prova. A luz havia sequer saído e poucos minutos depois o contingente de corredores foi aumentando.

Largada tranquila no horário previsto puxada pelo locutor Cezinha. Era a hora da verdade e o percurso se inicial pelas ruas do centro de Campinas deixando uma leve subida no início da prova e pegando um longo trecho plano que ajuda o corredor a encaixar seu pace.

A temperatura era perfeita para a prática da corrida e isso passa também por organização da prova ao escolher uma data na qual estatisticamente vai ser difícil temperatura elevada. Os pontos de hidratação eram dentro de um número confortável incluindo um ponto com Gatorade na segunda metade da prova. A organização teve o cuidado de retirar o plástico de segurança pós tampa para facilitar a vida dos atletas. Era abrir a garrafa e beber para começar a voltar para o pórtico.

Aqui vale uma nova ressalva à prova. Trajeto único sem voltas em um mesmo percurso que já é um alento psicológico para provas longas, mas essa, sequer volta pelo mesmo percurso. Muito em função da volta entorno da Lagoa do Taquaral. Um dos trechos mais bonitos da prova por sinal nos apresentando pequenas e constantes elevações. O único trecho realmente difícil para o corredor é por volta do quilômetro 19 quando se tem uma subida realmente mais difícil (principalmente por estar perto do final da prova), um pequeno respiro plano para encarar outra subida leve, mas depois daí, você tem cerca de um quilômetro de descida leve que é ótima para aquele Sprint final.

Uma prova bem técnica. Absolutamente ideal e necessária para corredores que almejam maiores distâncias nas corridas ou percursos mais técnicos.

A Noblu Sports em sua divulgação te convida para uma das melhores meias do interior de São Paulo. Eu que já fiz várias e não volto para algumas sob hipótese alguma, mas digo que a Meia Maratona Pague Menos Campinas não é só uma das melhores do interior de São Paulo mas uma das melhores que já fiz. Essa eu volto fácil.

Não bastasse tudo isso, a organização não nos dava apenas a tradicional medalha, mas uma camisa de finisher que foi o resultado de uma pesquisa feita entre os corredores. “O que os corredores gostariam de ter na prova?” A maioria votou na camisa finisher e teve seu pedido atendido pela prova. Aliás, se seguirem a Noblu nas redes sociais, verão que eles tentam criar um clima de interação com a comunidade de corredores.

Para fechar, fomos novamente surpreendidos com um robusto kit pós prova: sanduíche, fruta, Whey Protein, achocolatado com proteína, barra de cereal e tapioca.

Definitivamente essa não é qualquer corrida. Mais do que aprovada, é indicada por mim.

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