O que importa é vencer

Vamos…

Sou capaz de me recordar bem do primeiro desafio com nome de corrida. Não havia medalha, troféu ou coroa de louros, mas era uma corrida e, certo de que ficaria feliz, fui com a certeza da vitória, visto meus conceitos competitivos.

Éramos eu e a prima: ela de bicicleta e eu de motoquinha de plástico em percurso de asfalto com o desafio de ir até a esquina e voltar ao ponto de partida.

Muito tempo depois, fui para minha primeira corrida de 100m rasos, dentro do campeonato escolar na pista de carvão vegetal no SESI da cidade de Osasco (SP). Eitaaaaaaaaaaa. Era uma distância tão curta e concentrei tanta força para largar, que imaginei que fosse precisar dar um comando de força descomunal para colocar as pernas mais distante umas das outras para vencer. Quando cruzei a linha de chegada, sabia que havia conquistado uma vitória e tanto, já que tive que recalcular a rota depois de cair no primeiro passo. Não queira ser o último.

A ansiedade pela vitória também veio quando alinhei para a minha primeira corrida pedestre de 10 km pelas ruas de São Paulo, largando da Rua Libero Badaró até o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, próximo ao Parque do Ibirapuera. Cruzei sabendo que fiz o possível.

Em 2023 seguirei perseguindo a vitória

Tempos depois, já com alguns treinos mais longos na bagagem pelas ruas que separavam a casa de minha mãe e a minha (Osasco e Barueri), comecei a sentir que poderia chegar mais longe. Somando quatro provas de 10 km e um pouco mais de metros (algo como 2.195m), pensei que poderia ser um cara diferenciado e alinhei para a largada da V Maratona Ecológica da cidade de Ribeirão Pires, em 1995, e já me tornei um maratonista.

Já em uma prova de circuito oval com piso de borracha na pista de atletismo, sabia que não teria erro orgânico ou visual, pois o objetivo era somente seguir o líder por 12 voltas de 400m, mais uma chegada de 200m. Eram somente 5000m, bem menos do que uma maratona, e em alguns momentos pensei que poderia ir mais rápido para logo acabar ou mais lento para cruzar a linha e voltar a sentir as pernas.

Em nenhumas destas passagens, de 1986 até 2001, eu estive no lugar mais alto do pódio, nem fui o expoente, muito menos o atleta ou pessoa a ser notado/ seguido pelo fato se ser o tal diferenciado.

O importante para mim sempre foi vencer, nunca deixei de tentar, sempre busquei isso na próxima linha de largada e no meu próximo desafio vou tentar de novo VENCER.

O que me alimenta é tentar mais uma vez. Vencer.

Em 2023 continuarei a buscar isso em todas as ações.

Sou movido pelo espírito competitivo
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