Viagens, corrida e a redução dos efeitos o jet lag

POR DARLAN SOUZA – Apesar da segurança, conforto e rapidez, as viagens aéreas, (especialmente as de longa distância), expõem os passageiros a vários fatores de risco que podem produzir efeitos adversos à saúde. Os principais fatores são a baixa pressão do ar, a redução na saturação de oxigênio, a baixa umidade relativa do ar e o aumento na concentração de ozônio e de radiação cósmica.

No passado, nem tínhamos dimensão se faria bem ou mal. Mas ver o mundo de cima para baixo sempre foi uma busca e um fascínio dos seres humanos.

Existem registros em pinturas rupestres e na mitologia grega (Ícaro usa asas para fugir dos labirintos de Creta).

Em 400 a.C., os chineses criaram as pipas para o lazer, para rituais e para testar as condições do tempo. Hero de Alexandria desenvolveu o aerolipile.

Leonardo da Vinci, em 1485, desenhou o ornithoptero a partir de estudos sobre asas e caudas de pássaros, inspirando a criação do helicóptero.

Nosso brasileiro Santos Dumont, em 1906, teve a primazia de descer em Paris no 14 bis, tornando ‘real’ o sonho acalentado há tanto tempo.

Bom, a tecnologia da aviação, avançou de lá para cá, e foi muito útil nas grandes guerras e hoje se apresenta como uma solução para nós podermos encurtar distâncias e conhecer rapidamente outros países e culturas.

E o Jet lag?

Esse um termo usado para um conjunto de sintomas que resultam das mudanças nos padrões rítmicos naturais do corpo (principalmente o sono), quando são rapidamente cruzados muitos fusos horários sem a devida progressão.

O corpo precisa se reajustar desse desequilíbrio, pois ao longo da história da humanidade não cruzávamos grandes distâncias em tempo recorde. Era naturalmente correndo ou caminhando.

Outro fator que sentimos bastante durante esse período de reajuste além do cansaço é claro, é a temperatura corporal em buscando se reestabelecer gerando calafrios ou aumentos abruptos, alguns hormônios como a melatonina e a serotonina são afetados o que pode causar alterações no humor, na relação alimentar de saciedade/ fome e no sono.

Sabemos que em média a cada hora no fuso (ou noite mal dormida), necessitamos de mais uma dia e uma noite muito bem alinhada para equilibrar todo o ciclo circadiano novamente.

Dicas práticas para reduzir os efeitos:

– Buscar repousar um pouco mais antes de viajar, caprichando nas noites de sono e na boa alimentação,

– Durente o voo evitar bebidas alcoólicas, muito açucaradas e cafeínadas neste período,

– Beber muita água e durante o voo realizar alguns alongamentos e caminhadas no interior da aeronave.

– Buscar realizar atividades físicas leves, após desembarcar e chegar ao hotel.

Esse ano teremos muitas viagens e corridas pelo Brasil e pelo mundo, então vamos nessa carimbar o passaporte e aproveitar ao máximo o turismo esportivo com muita saúde e disposição! #GORUNNING

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